O Bordado de Castelo Branco é uma arte tradicional da região que remonta ao século XVII. Desde o passado dia 20 de fevereiro de 2025, passou a estar oficialmente inscrito no inventário do património.
Bordado de Castelo Branco passou a integrar o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI). A decisão do Instituto Público do Património Cultural foi formalizada num despacho publicado no Diário da República, na quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025.
A candidatura foi apresentada há cerca de dois anos pela Câmara Municipal de Castelo Branco e está inscrito oficialmente no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, desde 20 de fevereiro de 2025, após publicação em Diário da República.
“A importância da manifestação do património cultural imaterial e respetivo saber-fazer enquanto prática identitária da comunidade albicastrense, com destaque para as bordadeiras”, está sublinhada no despacho, mas também sublinha a necessidade de preservação desta arte, face às “ameaças e os riscos suscetíveis de comprometer a viabilidade futura deste saber-fazer, nomeadamente o reduzido número de bordadeiras existentes atualmente, pondo em risco a transmissão intergeracional desta arte, bem como a dificuldade na obtenção das matérias-primas de qualidade, entre outros”.
Agora que está inscrito no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, outra candidatura deverá ser apresentada à lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade ou à lista do Património Cultural Imaterial que Necessita de Salvaguarda Urgente, ambas da UNESCO, a organização das Nações Unidas para a cultura, como refere o semanário Reconquista.