Um em cada três programadores que participaram em edições anteriores da Feira Ibérica de Teatro, no Fundão, agendou espetáculos para o ano seguinte. Os números são “extremamente positivos” e vão ao encontro dos objetivos da ESTE com a realização do certame que, este ano, cumpriu a sua sexta edição.
Os resultados dos inquéritos aos participantes deste ano ainda não são conhecidos, mas a edição 2025 seguiu “a linha de edições anteriores” que revelam que um em três programadores encontraram na programação da feira hipótese para a sua programação, “um em três respondeu que encontrou espetáculos aqui, ou agendou espetáculos no próximo ano, isto é extremamente positivo para nós, porque é um dos nossos objetivos.”
Segundo José Alexandre Barata, a Feira Ibérica de Teatro tem cumprido o seu principal objetivo, “tem a ver com companhias portuguesas que se podem apresentar em Espanha, e que é bastante difícil porque o mercado espanhol é quatro vezes superior ao mercado português, mas temos contribuído para isso, como há companhias espanholas que querem entrar no mercado português e têm entrado.”
Para José Alexandre Barata a Feira Ibérica de Teatro, onde foram apresentados 17 espetáculos, este ano, “solidificou a sua posição em termos de um evento que marca o ano em termos de apresentação de espetáculos, neste contexto de feira, na Península Ibérica”, o dirigente da ESTE destaca também a resposta positiva dos agentes culturais, “do ponto de vista do encontro entre profissionais também é bastante positivo.”
As arestas a limar para o futuro dizem respeito à logística e aos espaços, uma questão que irá dar um salto qualitativo no futuro, “quando o Cine Teatro estiver pronto, a funcionar e nós pudermos utilizá-lo na Feira vai dar um salto qualitativo ao nível dos espetáculos, do acolhimento de espetáculos e da comodidade do espetador.”
Um salto que, se tudo correr bem, poderá ser dado já na sétima edição da Feira Ibérica de Teatro.