A recente companhia fundanense Camisola Preta prepara-se para lançar o projeto “Aguarda Referendo”, que reflete sobre o voto e a participação democrática através da arte. A iniciativa inclui três momentos centrais: uma mesa-redonda sobre democracia, um ciclo de debates em escolas e um espetáculo musical interativo. A primeira iniciativa acontece a 12 de abril, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade.
Intitulado “As portas que o voto abriu”, a mesa-redonda que se realiza às 21h na biblioteca municipal do Fundão, aborda a importância do voto informado, o papel da participação cidadã e o impacto do 25 de abril de 1974 no meio artístico. A iniciativa conta com o apoio do Instituto de História Contemporânea.
Numa segunda fase, a Camisola Preta leva o debate às escolas do concelho do Fundão. Entre os dias 5 e 9 de maio, em parceria com o Movimento Eu Voto!, serão promovidas sessões dirigidas a alunos de todos os ciclos de ensino, numa tentativa de sensibilizar os mais jovens para os princípios da democracia.
O projeto culmina em outubro, com a estreia do espetáculo musical “Aguarda Referendo”, que será apresentado n’A Moagem, no Teatro Clube de Alpedrinha e na Fábrica da Criatividade, em Castelo Branco.
A peça propõe um concerto participativo onde o público é convidado a votar ao longo da performance, num processo que, segundo a companhia, representa “uma adaptação prática de dois fundamentos essenciais em qualquer democracia: a discussão pública e o direito ao voto”.
A iniciativa “Aguarda Referendo” é apoiada pela Direção-Geral das Artes (Dgartes) no âmbito do programa Arte pela Democracia e coproduzida pelo Município do Fundão.
