O número três da lista do Chega às legislativas de 2024 pelo círculo eleitoral de Castelo Branco, José Luís da Silva, foi condenado em 2002 pelo Supremo Tribunal de Justiça a três anos de prisão, com pena suspensa, por um “acumulado de pequenos furtos e burlas”, avança o jornal Público.
Na edição do passado domingo, 25 de fevereiro, a investigação do Público recai sobre o perfil e os antecedentes de muitos apoiantes e militantes do partido Chega, que se volta a candidatar às legislativas de 10 de março em todos os círculos eleitorais do país.
Entre os visados está o terceiro candidato a deputado da lista pelo distrito de Castelo Branco e conselheiro nacional do Chega. De acordo com o diário informativo, João Esteves da Silva foi condenado há mais de vinte anos a pena de prisão suspensa, depois de ter estado em prisão preventiva, por vários ilícitos relacionados com furtos e burlas.
Antigo acólito da Sé Catedral de Castelo Branco, o agora vice-presidente da distrital do partido de André Ventura “roubava com frequência o conteúdo de caixas de esmolas que abria com uma chave de fendas”. Além de se ter apropriado de “cheques, notas, moedas, vestuário e objetos de valor pertencentes a quem com ele se cruzava”, conta o Público, que também dá conta de que José Esteves da Silva “assaltou casas, veículos, lojas e restaurantes”.
Na decisão, o tribunal “pesou” a falta de antecedentes criminais e de integração social do condenado.