Carlos Manuel Rosário Martins, candidato da única lista aos órgãos sociais da UGT Castelo Branco, foi eleito este sábado, 21 de outubro, por maioria no IV Congresso daquela organização. Renovar e reforçar a estrutura sindical é um dos objetivos do novo dirigente para o quadriénio 2023-2027.
Com 39 votos a favor e um voto em branco, os órgãos que constituem a UGT Castelo Branco foram eleitos em lista única naquele que foi o quarto congresso da organização sindical, com lugar no Auditório Municipal da Covilhã.
Carlos Manuel Martins, do Mais Sindicato, tomou posse enquanto novo presidente do secretariado da UGT Castelo Branco, sucedendo a Daniel Matos que decidiu não se recandidatar.
O presidente cessante diz que deixa a organização com “sentimento de obra feita”, com uma ação “dinâmica e eficaz” nos últimos quatro anos. Já o novo dirigente assegura, para o quadriénio 2023-2027, “dar continuidade ao bom trabalho desenvolvido nos anos anteriores pelo secretariado agora cessante”, nomeadamente, “renovar e reforçar o movimento sindical na região, reforçar a estrutura sindical, reforçar e coordenar a participação dos sindicatos, promover o acompanhamento da situação das empresas, reforçar a ligação com instituições, intervir junto a grupos específicos, reforçar a formação sindical e profissional e ainda dinamizar e divulgar o atendimento das nossas instalações”, garantia o empresário Carlos Martins na tomada de posse.
Carlos Martins lembrou ainda que “o sindicalismo tem um papel vital” na sociedade, realçando os atuais desafios do distrito de Castelo Branco. “A disparidade de salários, o desemprego, a falta de oportunidades” são os mais prementes, numa região “rica em tradições e culturas”, a mesma “onde muitas famílias enfrentam dificuldades económicas”.
Depois de congratular o “trabalho e emprenho” dos dirigentes cessantes, o secretário-geral da UGT Portugal, também destacou “o enfraquecimento do interior”. Apesar de considerar que “o governo tem dado alguma prioridade à valorização do interior”, Mário Mourão diz que “é necessário mais”.
“Os trabalhadores desta região sofrem dificuldades acrescidas, por isso a UGT vai estar na primeira linha no combate em torno dos melhores salários e pensões, no combate a precariedade, à desregulação laboral e à necessidade da valorização das carreiras e investimentos na formação profissional”, salientou o dirigente central.
Para além do secretariado, o IV Congresso da UGT Castelo Branco elegeu Carlos Costa para presidente da Mesa do Congresso e do Conselho Geral e Francisco Barros para a presidência do conselho fiscalizador de contas.