“Nasceu em março, abril deste ano e tem ganho uma força enorme. A IC 31 foi o mote que alavancou esta cooperação, mas, por exemplo, temos agendado um evento em Castelo Branco para o conhecimento entre empresários de um e do outro lado da fronteira.”
Um encontro que, segundo Ana Palmeiro, tem um objetivo muito concreto, “é uma reunião operacional, objetiva, em que cada empresário vai comunicar, com uma mensagem muito curta, o que é a sua atividade, o que procura e o que oferece, de forma a podermos encontrar formas de cooperar.”
Em entrevista ao programa Flagrante Direto da RCB, a presidente da direção da Associação Empresarial da Beira Baixa (AEBB) defendeu uma organização territorial, na região, que abrangesse, pelo menos, todo o distrito de Castelo Branco.
“Eu acho que nós ganhávamos com um território que refletisse, pelo menos, aquilo que é o distrito de Castelo Branco, teríamos mais massa critica, teríamos uma dimensão que podia ter uma resposta e uma capacidade de se ouvir um bocadinho diferente e podíamos ver outras perspetivas como a Beira Interior.”
Um dos objetivos da direção liderada por Ana Palmeiro era aproximar a Associação dos empresários de todo o território. Um objetivo que segundo a dirigente associativa foi alcançado.
“Ao longo dos últimos 3,5 anos fizemos um trabalho de proximidade com os municípios, por exemplo, na perspetiva de termos uma aliança para servir os empresários. Isso resultou em participação frequente nos concelhos que assinaram já esse protocolo connosco.”
Um protocolo que a AEBB quer estender a todos os concelhos do distrito e que permite a presença dos técnicos da Associação com regularidade no terreno, “para o esclarecimento de dúvidas, de oportunidades de candidaturas, de avisos e para sensibilizá-los para as oportunidades que aí vêm.”