A concelhia da Covilhã do CDS/PP quer saber quais os serviços ou estruturas estão disponíveis na orgânica do município para fazer face ao aumento de circulação de migrantes naquele concelho assim como quais os mecanismos disponíveis para apoiar estas populações.
Em comunicado, o CDS/PP afirma que está ciente que a autarquia “tem estado atenta a casos de emergência resultantes de situações complexas de pessoas refugiadas, a quem tem procurado encontrar habitação e assegurar as condições mínimas necessárias à sua sobrevivência”, mas manifesta-se preocupado pelo facto de a Covilhã “não integrar a rede de municípios amigos dos imigrantes e da diversidade” assim como não existe “no site da autarquia, qualquer referência à existência de serviço de apoio directo ao migrante”.
De acordo com a concelhia da Covilhã “a regularidade com que estes fluxos chegam à região torna necessária a criação de ferramentas permanentes que contribuam para a inclusão destas populações, através de formas de actuação simples e eficazes, que prevejam medidas de inclusão e de combate às diversas formas de desigualdade” deixando como exemplos “a aprendizagem do Português, aa integração de menores nos estabelecimentos de ensino, a qualificação da população activa e o alargamento das oportunidades de integração laboral”.
O CDS destaca o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo balcão de apoio ao migrante da mutualista covilhanense e pelo centro local de apoio à integração de migrantes da santa casa da misericórdia, mas sublinha que essa acção deve ser complementada de forma directa pelo município o que, até à data, ainda não se verificou.