O eleito da CDU na União de Freguesias Covilhã e Canhoso vem, em comunicado, condenar a atitude da Câmara Municipal da Covilhã (CMC) sobre o estado de degradação do edifício da junta de freguesia do Canhoso, exigindo explicações sobre a falta de ação para resolver a situação.
A CDU não hesitou em criticar a Câmara Municipal da Covilhã pela ausência de respostas e de ações relativamente à degradação do edifício da Junta de Freguesia do Canhoso, um problema que levou ao encerramento dos serviços da junta a partir desta quarta-feira.
Em comunicado, o eleito da CDU, Miguel Fiadeiro, considera “inadmissível o estado de degradação do edifício” da junta, reiterando que este é “propriedade do município”. Condena ainda a atitude da Câmara “em não avançar com as obras, provocando a decisão do executivo da União de Freguesias em encerrar os serviços”.
Miguel Fiadeiro questiona se o problema será falta de dinheiro, mas aponta que não deve ser esse o problema, “dado o maior orçamento de sempre e os investimentos em outras áreas, como a compra de silos”, afirma o eleito em comunicado, afirmando que é por “falta de vontade”.
A CDU criticou ainda o facto de a Câmara não ter respondido a nenhum dos ofícios enviados pela Junta, considerando a situação como “mau” e “triste”.
Miguel Fiadeiro lembrou também que o encerramento do edifício ocorre num momento em que o Parlamento aprovou a dissolução das freguesias, “em que está em curso o processo de (re)criação da freguesia do Canhoso”, o que “envergonha o poder local e sobretudo, prejudica gravemente os Canhosenses, em particular os mais vulneráveis e idosos, que a partir de hoje serão obrigados a deslocar-se à Covilhã para aceder aos serviços”.
Na mesma nota, a CDU apela à mobilização da população para exigir as obras necessárias, propondo à União de Freguesias a realização de um abaixo-assinado, disponibilizando-se para recolher assinaturas e pressionar a Câmara a agir.