A CDU quer concorrer a todos os concelhos do país e ao maior número possível de freguesias. Os objetivos traçados por Paulo Raimundo, Secretário Geral do PCP, no último sábado, no Tortosendo.
“Temos o objetivo de concorrer a todos os concelhos, todos os órgãos municipais e ao maior número de freguesias possível.” O Secretário Geral do PCP quer ainda aumentar o número de eleitos nos órgãos autárquicos “ir mais longe do ponto de vista de eleitos autárquicos”. Objetivos traçados em declarações à RCB, no Tortosendo, onde participou na festa da CDU de apresentação dos primeiros candidatos às câmaras municipais do distrito.
Admitindo que a situação atual “não era aquela que desejaríamos”, o Secretário Geral do PCP entende que as Eleições Autárquicas são uma oportunidade para a CDU recuperar terreno, “é fundamental, as eleições autárquicas têm particularidades, nós estamos a falar de 308 campanhas, 308 batalhas eleitorais, praticamente todas elas decididas em função das realidades locais, dando à CDU a vantagem de falar sobre os problemas que de facto existem e como é que os podemos resolver”. E explica porque faz falta a CDU no poder local, “porque eu acho que há assuntos de que só a CDU fala” deixando exemplos, “desde o pequeno buraco na estrada até ao grande investimento que é necessário fazer”.
Um convívio onde foram chamados os primeiros candidatos da CDU às Câmaras Municipais do distrito. O candidato ao Município anfitrião do evento usou da palavra, para falar das linhas programáticas da CDU para as eleições de 12 de outubro que, segundo Jorge Fael, assentam em três pilares: o compromisso com a verdade “rejeitamos promessas irrealistas”, delimitação rigorosa das responsabilidades entre a Administração Central e as Autarquias e uma gestão participada e descentralizada.
Jorge Fael recordou as freguesias que vão poder concorrer autonomamente às autárquicas de outubro e garante que a CDU vai continuar a lutar pela desagregação e pela concretização da regionalização “o poder local que falta cumprir”.