As seis cidades criativas da UNESCO na Região Centro uniram-se em torno de um projeto que pretende tirar partido deste denominador comum, ganhando escala e competitividade. A promoção do turismo cultural é também um dos objetivos da estratégia apesentada, esta manhã, no salão nobre da Câmara Municipal da Covilhã.
A proposta de estratégia rede de cidades criativas Unesco do centro de Portugal foi apresentada por um consórcio liderado pelo Centro Urbano Regional da Covilhã, em parceria com os Centros Urbanos de Caldas da Rainha, Castelo Branco, Idanha a Nova, Leiria e Óbidos, além da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal e prevê a execução de um milhão e 400 mil euros até 2026.
“Uma verba que será distribuída de uma forma equilibrada e que prevê a realização de ações de diferentes tipologias: transversais, em rede e piloto, a realizar em cada município.” Adiantou, esta manhã, Vítor Pereira na apresentação do projeto que prevê a realização de diversas ações.
“A realização de residências, exposições, comunicação em rede e outras. Estamos a unir as seis cidades, vamos cooperar ainda mais, trabalhar em conjunto, de forma colaborativa e empenhada potenciando cada uma das cidades na sua individualidade afirmando os valores comuns como um todo.”
A região centro concentra seis das nove cidades criativas da Unesco de todo o país. Tirar partido deste denominador comum é o grande objetivo.
“Tirar mais partido da nossa complementaridade, ganhar escala e ganhar maior competitividade ao todo que somos e a cada um dos nossos centros urbanos.”
Covilhã, na área do design, Óbidos como cidade literária da UNESCO, Idanha a Nova e Leiria, cidades criativas na área da música, Caldas da Rainha e Castelo Branco na área do Artesanato e artes populares, com destaque para a cerâmica, no primeiro caso, e do bordado, no caso de Castelo Branco.
