“Barry Lyndon” é a proposta do Cineclube Gardunha para o dia 5, às 21h 30m, numa homenagem ao recentemente falecido Ryan O´Neal que interpreta Barry Lyndon. Um filme de Stanley Kubrick, que iluminou muitas das cenas cruciais à luz das velas. “Uma monumental obra-prima”, refere o Cineclube Gardunha a propósito do filme que abre a programação de março.
No dia 9, excecionalmente a um sábado, à mesma hora, no mesmo local, é exibido o último vencedor da Concha de Ouro do Festival de Cinema de San Sebastián.
“O Corno do Centeio” é a segunda longa metragem da realizadora basca Jaione Camborda, sobre os anos 70 da Espanha Franquista, na personagem de Maria, uma mulher galega que vive da pesca de marisco, mas que também é conhecida pelo seu trabalho de parteira. No filme são ainda retratadas as rotas do contrabando entre Portugal e Espanha, tão familiares a esta zona raiana.
No dia 12, sessão dupla de cinema na Moagem. “A mulher de um espião”, de Kioshi Kurosawa, recria o Japão na II Guerra Mundial e recupera o tema dos espiões e dos jogos duplos.
Segue-se a exibição da curta metragem “The Silente Village” do documentarista britânico Humphrey Jennings que recria, ao longo de 36 minutos, o aniquilamento da aldeia checa de Lidice, como se tivesse acontecido no País de Gales.
No dia 19 de março, um filme baseado na história verídica de Onoda, um oficial japonês que passou quase 30 anos na selva depois da II Grande Guerra, nunca se convencendo que o conflito tinha acabado. “Onoda, 10.000 noites na selva”, do realizador Arthur Harari, para ver a partir das 21h 30m, na Moagem.
Para fechar o mês, uma sessão especial, no dia 30. “Pela Estrada fora” do realizador brasileiro Walter Salles foi a escolha do mentor do projeto Livros Tintos na cidade do Fundão, a quem o Cineclube deu carta branca para escolher o filme que encerra a programação de março. Uma sessão ao sábado, com início às 21h, com conversas e leituras.
A entrada é livre em todas as sessões.