Considerando que a falta de professores era previsível, dada a estrutura etária e cronologia da classe docente, Claúdia André considera que a situação teria melhor resolução se tivesse havido uma articulação com o ensino superior de forma a “perceber como recuperar os cursos que, entretanto, foram encerrados sobretudo nas universidades que formam professores para 3º ciclo e secundário”.
Em nota à imprensa, a propósito da abertura do ano letivo, a parlamentar destaca ainda a Conferência sobre a recuperação de aprendizagens, onde marcou presença na qualidade de coordenadora do grupo de trabalho com o mesmo nome.
Claúdia André entende que a recuperação das aprendizagens na pandemia “não está concluída nem resolvida. Os seus efeitos terão consequências que perdurarão no tempo sobretudo nos alunos que na altura da pandemia frequentavam o primeiro ciclo”. Desta forma, a parlamentar defende que o “plano deve ser prolongado e adaptado para futuro.”
Já na audiência com a Associação Portuguesa de Educação Ambiental, a deputada do PSD eleita pelo círculo de Castelo Branco, afirmou que a educação ambiental é “fundamental também para evitar alguns radicalismos que existem perante o aproveitamento desta causa, que é uma causa de todos”.
Em plenário, Cláudia André, apresentou um projeto de Resolução do PSD sobre a retirada do amianto nas escolas públicas. Um processo que “está no segredo dos deuses, não se conhecendo qualquer avaliação atualizada sobre a presença e a retirada de todos os materiais que contém amianto”. Para o PSD, acrescenta a parlamentar, é “fundamental fazer um balanço do que foi executado e do que ficou por concretizar a fim de identificar necessidades de novas intervenções e considerar num planeamento uma futura fase para o programa. Sendo neste ponto que o ministério da educação falha às suas responsabilidades”.
Cláudia André conclui, afirmando que “a educação, para o bem do futuro do país, tem de ser uma prioridade”.