O novo Regulamento, aprovado por unanimidade, já foi feito com base na aprendizagem adquirida, ao longo dos últimos anos, com esta iniciativa que nem sempre correu bem, admite a maioria, mas, no final,
a taxa de execução saldou-se nos 90%.
Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã (CMC) deixou o desejo que os próximos executivos consigam uma taxa de execução semelhante.
O autarca respondia aos receios manifestados pelo vereador da oposição, Pedro Farromba, na aprovação do documento “eu até tenho medo de votar a favor, porque nós ainda estamos dependentes de resolver o Orçamento Participativo de 2017.”
O vereador com o pelouro do associativismo admitiu que nem tudo correu bem, “houve situações que tiveram de ser corrigidas, mas as coisas são mesmo assim, aprendemos a fazer”, sublinhando que o Regulamento agora proposto, “já está alicerçado numa aprendizagem que a Câmara teve, que os serviços tiveram”.
Na hora do balanço, José Miguel Oliveira, deixa alguns exemplos de projetos que tiveram o apoio do Orçamento Participativo Jovem (OPJ) “nós hoje temos parques infantis à conta do OPJ, temos viaturas entregues a instituições para, por exemplo, servirem de apoio a um programa de combate à violência doméstica, temos um Centro de Acolhimento Animal com base no OPJ, temos um conjunto de equipamentos que foram alvo de candidatura e aos quais foi atribuído apoio publico graças a esse mecanismo.”
No final, o documento, que segue agora para consulta pública, foi aprovado por unanimidade.