A Câmara Municipal da Covilhã não acedeu ao pedido do coletivo “Covilhã a Marchar”, de hastear a bandeira da comunidade LGBT no edifício dos Paços do Concelho esta quarta-feira, dia em que se assinala a luta contra a homo, trans e bifobia.
Em nota enviada às redações, o movimento “Covilhã a Marchar” explica que fez o pedido ao município por considerar “uma oportunidade de fazer história na cidade neve, que pela primeira vez poderia tornar público o seu orgulho e luta pela igualdade naquele que é o seu pilar político e democrático”.
No entanto o pedido foi recusado com a justificação de que “toda e/ou qualquer informação que não seja institucional não pode ser afixada no Edifício dos Paços do Concelho”, sugerindo ainda o hastear da bandeira no edifício da Inclusão Social.
Mas para o coletivo, que no ano passado colocou o mesmo símbolo numa das varandas da Câmara, “hastear a bandeira no edifício sugerido pelo município é um retrocesso no que foi até agora conquistado”, uma vez que em várias cidades do país são hasteadas as mesmas bandeiras nos edifícios das Câmaras Municipais.
O Dia Internacional contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia celebra-se anualmente a 17 de maio e pretende valorizar a ideia de igualdade entre as pessoas, independentemente da sua orientação sexual.
Este ano o tema é “Juntos sempre: Unidos na diversidade” para recordar que todos os seres humanos, independentemente de quem são, quem amam e como se definem, nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.