Sérgio Mendes, da bancada do Partido Socialista, votou contra por considerar que o regulamento de atribuição dos subsídios “não é claro”, nem tem critérios “objetivos” e deixou um exemplo, em jeito de pergunta.
“Como é que justificamos que o GD Silvares receba apenas 38% da Associação Cultural de Atalaia do Campo quando o plano de atividades, a atividade que é feita e o número de praticantes é similar?”
Miguel Gavinhos, admite que à luz do dia de hoje pode haver desequilíbrios, uma vez que os subsídios “foram caracterizados há uma década atrás”, mas não se pode “subitamente alterar os montantes que estão envolvidos”, recordando que o montante desta alteração são 1.200 euros em relação a anos anteriores.
Quanto ao exemplo colocado pelo vereador da bancada do Partido Socialista, o vice-presidente da autarquia, recorda que o Grupo Desportivo de Silvares “tem um acréscimo em relação ao ano anterior e vai ter outro tipo de benefícios que traremos aqui.” Como tem sido feito com outras coletividades na procura de um equilíbrio, para esses desajustes, acrescenta.
Um diálogo salientado pelo presidente da autarquia, “esta abordagem que foi feita, é uma abordagem que tem tido uma aceitação por parte dos clubes, naquilo que é o diálogo permanente que têm com o município” e que tem levado a que haja no concelho “uma paz social” relativamente a esta matéria.