Os prazos foram avançados por Paulo Fernandes, na última reunião pública do executivo. Segundo o presidente da autarquia o processo “ainda vai para visto do Tribunal de Contas. O que estamos aqui hoje é a fechar o processo de avaliação das propostas.”
Só terminado o prazo legal de contestação, para as empresas não vencedoras, e obtido o visto do Tribunal de Contas é que será adjudicada a obra “a projeção destes prazos aponta para dois a três meses, ou seja, que o início da intervenção possa ainda ocorrer durante o mês de junho.”
Com um prazo de execução de 564 dias, a requalificação do quartel da GNR, a ser entregue em junho, só estará concluída no início de 2026.
Joana Bento, vereadora do PS, questionou a maioria sobre as alternativas que estão a ser estudadas para o funcionamento provisório do quartel da GNR do Fundão, enquanto decorrem as obras.
“Qual será a alternativa que se apresenta aos fundanenses e onde se dirigirão em caso de necessidade, mantendo nós o princípio da proximidade que este posto tem à cidade?”
Na resposta, Miguel Gavinhos, disse que as instalações provisórias deverão ser no edifício da Zona Agrária.
“Das muitas alternativas que foram colocadas em cima da mesa, o serviço principal da GNR vai ser atrás do Tribunal do Fundão na Zona Agrária, nas instalações que serão partilhadas com a Associação de Regantes. Haverá um conjunto de outros serviços, que não são os de maior proximidade, nomeadamente, investigação ou outros, que poderão ser colocados nalgumas lojas da cidade, que ainda não estão determinadas.”
A decisão final, alertou o vice-presidente da câmara do Fundão, caberá à GNR.