Segundo o vice-presidente da autarquia, a intempérie dos últimos meses provocou “enormes danos” no concelho, nomeadamente, “queda de muros, aluimento de taludes, de estradas, quedas de casa, de cobertura, de telhados, enfim, um conjunto de danos em espaço público e privado.”
Um levantamento que ainda está a ser feito, até porque, “não cremos que tenha terminado esse período”. O autarca aproveitou a reunião pública do executivo para deixar uma palavra a todos os que têm acorrido a estas situações.
“Deixar aqui uma nota de apreço por aquilo que tem sido a intervenção conjunta das forças de proteção civil municipal, bombeiros, GNR, juntas de freguesias, que têm acudido, como podem”.
O município está também a preparar um regulamento de intervenção no espaço público, para salvaguardar outros danos, desta vez provocados pelo Homem. Segundo Miguel Gavinhos, há empresas a operar no concelho que “deixam um lastro de danos nas vias pública, que nos leva a preparar, e vamos trazer na próxima reunião de câmara para levar à assembleia municipal, um regulamento de intervenção no espaço público, para garantir que situações, como as que estão a acontecer no Fundão, possam ser evitadas.”