A coligação “Juntos Fazemos Melhor” afirma que foi “com preocupação, mas sem surpresa” que leu as referências à gestão do Partido Socialista na câmara da Covilhã que foram publicadas na última edição da revista “Sábado”.
Em comunicado, a coligação afirma que não existe surpresa porque desde há muito que ter alertado para “as inúmeras contratações, muitas delas sem qualquer critério tácito, tanto para a câmara como para as empresas municipais, tendo apenas como condição ser militante ou simpatizante do PS ou familiar de vereadores, adjuntos ou assessores”. Contratações que “na maioria dos casos não têm em conta as competências necessárias para os cargos a desempenhar”.
A situação é motivo de preocupação, diz a coligação, porque se assiste “a uma gestão deficitária por parte do executivo do partido socialista, completamente fora de controle, sem qualquer tipo de liderança, apenas preocupado em beneficiar os «seus», importando-se pouco ou nada com o desenvolvimento do concelho e dos covilhanenses e talvez daí advenha a necessidade da criação do estacionamento tarifado”.
De acordo com a coligação, o executivo “está sem rumo e apenas preocupado em satisfazer interesses pessoais, nem que para isso tenha de criar novas funções para poder contratar novos funcionários a quem paga ordenados chorudos, fazendo apenas crescer a despesa pública, sem aumentar a eficiência dos serviços e sem se preocupar com todos os munícipes”.
Embora afirme que “ainda que alguns dos casos mencionados, possam não criar incompatibilidades legais, o mesmo não se pode afirmar do ponto de vista moral. A promiscuidade deste tipo de relações revela um total desrespeito e desconsideração pelos cidadãos do nosso concelho” e interroga se os casos referidos pela revista “serão únicos ou se existem outros que não são ainda do domínio público?”.
Finalmente, a coligação garante que não vai “hesitar um segundo que seja em alertar a Covilhã e os seus munícipes para os erros desta péssima gestão autárquica e, se for caso disso, apresentar judicialmente situações que possam entender-se como atropelos à legislação e à nossa cidade”.