A Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica, sediada na Covilhã, já tem acesso ao banco de dados de amostras genéticas do banco de ADN de doentes com fibromialgia, organizado e mantido pela fundação espanhola de afectados y afectadas de fibromialgia y síndrome de fatiga crónica.
A garantia é fruto do acordo de cooperação para a investigação biomédica em Portugal, através da assinatura de um memorando de entendimento que prevê a colaboração na cedência e utilização do banco de dados.
O objetivo é “impulsionar a pesquisa científica e melhorar abordagens no diagnóstico e tratamento” da fibromialgia.
O acordo foi assinado na Covilhã, entre os presidentes das duas entidades, numa cerimónia que também ficou marcada pela homenagem a Alfred Blasi Escude que foi empossado como académico de mérito da Academia Portuguesa de Fibromialgia.
Na mesma sessão, também Emilia Alberch, doutorada em Antropologia, apresentou uma palestra destacando a relevância histórico-científica das amostras genéticas para a investigação biomédica no campo da Fibromialgia.