“Covilhã e outras Cidades” é o título da exposição da autoria de João Salcedas que este sábado, 5 de outubro, pelas 17h30, é inaugurada no museu de Arte Sacra, na Covilhã.
O artista plástico João Silveira Salcedas, nascido em Aldeia do Carvalho, na Covilhã, a partir deste sábado, expõe no museu de Arte Sacra, na Covilhã, vários trabalhos de pintura e uma instalação “onde emergem esculturas abstratas baseadas na obra “As cidades invisíveis” de Italo Calvino”, refere a CMC.
A inauguração da exposição “Covilhã e Outras Cidades” está agendada para as 17:30, com um momento musical pela pianista Carolina Esteves, ex-aluna da EPABI.
A mostra pode ser apreciada até 04 de novembro, na Sala das Temporárias do museu de Arte Sacra,de terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00 horas, com entrada livre.
Sobre o artista João Salcedas
João Silveira Salcedas, nascido em Aldeia do Carvalho, na Covilhã, iniciou a sua jornada artística após concluir os estudos secundários, tendo enveredado por uma carreira profissional dedicada ao desenho e à ilustração, quer enquanto gráfico do Noticias da Covilhã quer como desenhador numa multinacional ligada à área do desenho. Desde sempre a paixão pela pintura esteve presente na sua vida.
Hoje, é um artista plástico plurifacetado, sendo visíveis na sua obra diversas técnicas e influências de correntes e autores diversos. Iniciou-se sob a tutela do mestre pintor Nunes Pereira, conhecido pela sua visão impressionista. Com ele, João Salcedas explorou diversas vertentes artísticas, identificando-se numa primeira fase com o surrealismo que viria a considerar “um tempo de solidão, porquanto não se sentia compreendido”. Desde então, a sua obra tem sido marcada por uma abordagem figurativa, influenciada pelo rigor profissional e permeada por traços de esoterismo.
A sua paleta de cores fortes produz um efeito irisado que confere um aspeto tão caraterístico à sua obra. No entanto, alguns dos seus quadros retratam o bucólico, o sereno e tudo o que conduz à paz, buscando no silêncio da pintura um equilíbrio com o mundo ao seu redor. Nos últimos anos, a cidade e o meio urbano tornaram-se temas prediletos do artista, privilegiando nas suas criações, o uso de óleo e aguarela.