O candidato do PSD à presidência da união de freguesias da Covilhã e do Canhoso acusa, em comunicado, a câmara municipal e a junta de freguesia de “teatro político”. Em causa a realização de obras que os social democratas apelidam “de fachada” e arranjos de última hora “sem planeamento, nem seriedade, feitos apenas a dois dias das eleições”.
Citado em comunicado, João Morgado sublinha que “os poderes socialistas da câmara municipal e da junta de freguesia nunca tiveram dinheiro, nem projecto, nem pressa em resolver o problema. Agora, a dois dias das eleições surgem os andaimes. Servem para enganar quem?” interroga.
Em causa está também a estrada que liga o Canhoso e a Ponte dos Costas, na zona da Ribeira de Flandres, uma obra que “surge à medida do tempo eleitoral sem um projecto integrado que contemple passeios que salvaguardem a protecção dos peões ou uma iluminação condigna para uma das entradas da cidade”. João Morgado também denuncia “a falta de drenagem de águas, já que todos os anos o gelo na estrada põe em causa a segurança de peões e automobilistas”, sublinhando que “foi esquecida a tão falada ciclovia de ligação entre a Covilhã e o Canhoso, que necessita mais do que bicicletas pintadas no alcatrão”.
João Morgado considera que “esta é uma via estruturante que liga as duas freguesias. É uma entrada da cidade. E o que estamos a assistir, não é uma requalificação, mas tão somente um insulto às populações. Um teatro eleitoral. Mas, as pessoas da Covilhã e Canhoso são inteligentes, percebem este «teatro» e não se vão deixar enganar na hora do voto”.
O candidato do PSD acrescenta que “na Covilhã, o PS brinca com as pessoas. E esta hipocrisia política está a afastar cidadãos da política. As pessoas não gostam de ser tomadas por parvas. É assim que destruímos a democracia e abrimos caminho a alternativas populistas.”
João Morgado sublinha que “se queriam ser sérios com as pessoas, porque não acabaram com o contentor que serve de sala de aulas na escola do Canhoso e construíram uma sala condigna para as crianças”
Para o candidato, estas manobras “apenas reforçam a urgência de uma alternativa política credível, que respeite os cidadãos, planeie o futuro e trate as populações com a dignidade que merecem”.