Os trabalhadores do serviço de finanças e da delegação aduaneira da Covilhã tem agendado um protesto para esta quinta-feira. A partir das 09:00 decorre uma concentração junto às instalações do serviço de finanças daquela cidade, seguindo-se uma marcha até ao edifício da câmara municipal para demonstrar “o descontentamento dos trabalhadores da autoridade tributária e aduaneira da região” refere em comunicado o sindicato dos trabalhadores dos impostos.
De acordo com aquela estrutura sindical “devido a esta concentração os serviços de finanças da região poderão funcionar com constrangimentos durante a manhã”. A acção surge na sequência de um protesto nacional e que engloba um conjunto de acções “contra a desvalorização profissional, a falta de recursos humanos e de condições de trabalho, com vista a sensibilizar a população para a necessidade de reconhecer e valorizar funções essenciais dos trabalhadores da autoridade tributária para o funcionamento do país”.
O sindicato garante que este protesto não vai ser interrompido “atá que se verifique uma inversão das práticas de má gestão e o cumprimento dos compromissos assumidos pela tutela”, sublinhando que “não existem regras uniformes para o desenvolvimento da actividade profissional, que variam de distrito para distrito, de concelho para concelho, conforme a vontade da chefia, numa clara desresponsabilização de quem gere a organização”.
Para além disso a estrutura sindical sublinha que “os trabalhadores têm um regime de carreiras aprovado em 2019, que se encontra por regulamentar passados quase três anos, estando impedidos de progredir na carreira bem como não tiveram as suas tabelas remuneratórias actualizadas, nem se atualizam os valores das ajudas de custo e transporte”.
Com este protesto, os trabalhadores da autoridade tributária querem ainda expressar o seu descontentamento face “à degradação das condições de trabalho, a degradação das instalações, a falta de trabalhadores e de meios para promover o eficiente combate à fraude e evasão fiscal”.