É este o mote do concerto que o grupo de música contemporânea “Síntese” vai promover na Covilhã no próximo sábado. A iniciativa está integrada na programação das comemorações do 155.º aniversário da elevação da Covilhã. O espectáculo decorre a partir das 18h00 na galeria António Lopes.
Este programa nasceu de um desafio lançado pelo “Síntese” grupo de música contemporânea a quatro compositores: o de construir pontes entre dois criadores, ambos nascidos em 1925, com percursos bem diferentes, mas que marcaram, cada um à sua maneira, a criação musical em Portugal.
Luciano Berio “compositor fundamental na segunda metade do século XX, foi ele próprio um fazedor de pontes entre as múltiplas possibilidades abertas à criação musical no século XX, a diversidade de universos sonoros que marcaram o seu tempo, e a herança musical de outros tempos. Carlos Paredes transformou a sonoridade da guitarra portuguesa numa paisagem sonora rica e sofisticada, marcadamente portuguesa, mas simultaneamente universal na sua abordagem” refere o município da Covilhã em comunicado.
Vocacionado para a criação de nova música, o trabalho do “Síntese” foi reconhecido pelo governo e o grupo é financiado pelo ministério da cultura até 2026 “o que lhe permite elevar a música contemporânea portuguesa e projectá-la em diversos países como Espanha, França, Brasil, República Checa ou Itália”.
Este Ensemble de Música Contemporânea é constituído por Helena Neves (Voz soprano), Carlos Canhoto (Saxofone), Carisa Marcelino (Acordeão), Gustavo Delgado e Alfeu Carneiro (Violino), João Delgado (Viola) e Rogério Peixinho (Violoncelo).














