O deputado socialista, eleito pelo círculo distrital de Castelo Branco, Nuno Fazenda questionou ontem, 12 de fevereiro, no Parlamento, a ministra da Saúde sobre o facto de Castelo Branco ser o único distrito do país sem vagas para médicos de família. “Foi um lapso”, justificou a ministra.
No passado dia 26 de dezembro, foi publicado um despacho da ministra da Saúde para a contratação de 225 médicos de família, mas sem qualquer vaga atribuída ao distrito de Castelo Branco. Face a essa exclusão, os deputados do PS eleitos pelo distrito enviaram uma pergunta escrita ao Ministério, mas sem obter resposta até ao momento, refere o comunicado do deputado socialista.
Ontem, em audição parlamentar, Nuno Fazenda voltou a insistir, questionando: “Porque razão o distrito de Castelo Branco foi o único distrito do país que não foi contemplado com qualquer vaga para contratação de médicos de família?”
O parlamentar também interpelou a ministra sobre os critérios que levaram à decisão e se haveria disponibilidade para corrigir essa falha.
Em resposta, a ministra da Saúde admitiu tratar-se de “um lapso”, reconhecendo que “não pode ser assim” e assumindo o compromisso de corrigir o erro no próximo concurso previsto para maio.
Nuno Fazenda manifestou a expectativa de que o governo cumpra com o prometido e reforce a região com médicos de família: “Questionámos, insistimos e tivemos o reconhecimento do erro por parte do governo e o compromisso da ministra de corrigir esta lacuna no futuro concurso”.
Aproveitando a audição, Nuno Fazenda saudou o trabalho dos anteriores Conselhos de Administração da ULS de Castelo Branco e da ULS da Cova da Beira, com destaque para João Casteleiro, a quem reconheceu “uma longa carreira dedicada ao SNS, marcada por profissionalismo, competência e humanismo”.