O achado vem reforçar a importância do assentamento romano descoberto na Quinta da Fórnea, aquando das obras da Auto Estrada da Beira Interior, em 1997.
Desde essa data que os trabalhos arqueológicos permitiram identificar um hectare de ruínas. Nas escavações foram encontradas peças relacionadas com fornos, forjas, currais e habitáculos de servos, indiciando a presença rústica de uma vila cuja área se localizaria nas proximidades. Uma teoria que a recente descoberta vem reforçar já que um mausoléu é um túmulo de uma figura importante ou de um conjunto de pessoas.
Para o presidente da câmara de Belmonte esta descoberta “pode trazer à luz do dia importantes revelações e reforçar a importância histórica de Belmonte”. Depois da Idade Média e do período dos Descobrimentos, Belmonte procura agora também um lugar no período da romanização.
Os trabalhos de valorização do assentamento romano da Quinta da Fórnea continuam a decorrer com uma equipa de 10 técnicos. O projeto, cofinanciado pelo Programa Operacional da Cultura, tem como objetivo criar ao ar livre um museu do passado tornando o local visitável.