De acordo com a GNR, foi na sequência de um alerta que os elementos do SEPNA se deslocaram ao local onde apuraram que o incêndio teve origem numa queimada, não autorizada, que se descontrolou provocando um incêndio em herbáceas e vinha.
Na sequência das diligências efetuadas, o suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Seia.
Desde o início do ano de 2023, o Comando Territorial da GNR da Guarda identificou 23 suspeitos de incêndios florestais, três dos quais foram detidos em flagrante.
“A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais”, refere aquela força de segurança.
A GNR aproveita para relembrar que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal e que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural «muito elevado» ou «máximo», estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos.
“Para evitar acidentes siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhado e leve consigo o telemóvel”, aponta.
A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), reafirma ter como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas