De acordo com a Agência Eclésia, que divulga a informação, na sequência de uma nota da diocese Guarda, D. Manuel da Rocha Felício recebeu uma lista com dois alegados abusadores, um dos quais falecido em 1980.
O prelado anuncia que deu início a uma investigação a um sacerdote indicado na lista da Comissão Independente
“Por razões cautelares, enquanto se desenrola o processo de investigação prévia, o sacerdote em causa fica temporariamente afastado das suas atividades pastorais, sem que isto possa ser entendido como uma assunção de culpa ou prejudique, de alguma forma, o direito à presunção de inocência”, refere.
De acordo com texto já publicado no sítio da diocese na internet, o padre em causa já tinha sido denunciado, anonimamente, facto que foi comunicado ao Ministério Público pelo bispo da Guarda, D. Manuel Felício.
“Manifestamos, mais uma vez, o nosso especial empenho em colaborar com as entidades civis no apuramento de toda a verdade, com a máxima celeridade possível”, acrescentando que “assumimos o compromisso sério da Igreja em Portugal para erradicar os abusos sexuais de crianças e jovens, porque isto é algo não só devastador para as vítimas, mas também completamente contraditório com aquilo que a Igreja é, com aquilo que é o seu papel e daquilo que ela pretende fazer”, frisa.