Num comunicado publicado na sua página oficial, a diocese afirma que tudo vai fazer “para que situações destas não voltem a acontecer, procurando fomentar em todas as instituições da Igreja uma cultura de prevenção, cuidado e transparência, com tolerância zero para qualquer tipo de abusos”.
O mesmo comunicado refere que “todos os casos sinalizados terão sempre o tratamento adequado nas devidas instâncias canónicas e civis” garantindo a diocese da Guarda que vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance “para que a verdade seja apurada e a justiça aplicada”.
A diocese acrescenta que “a partir do relato apresentado, vamos contar, a partir de agora, especialmente com a comissão diocesana de proteção de menores e vulneráveis para ajudar a definir os caminhos necessários para a erradicação de todos os abusos”.
A comissão independente que foi constituída em Novembro de 2021 pela conferência episcopal portuguesa estudou os abusos sexuais contra as crianças na Igreja Católica Portuguesa, ao longo dos últimos 70 anos.
A diocese da Guarda sustenta que “a nível moral nunca o mal poderá prescrever” e aponta como principais áreas de intervenção no imediato uma formação dirigida a todos os agentes pastorais, de acordo com o documento de protecção de menores e adultos vulneráveis com vista a uma cada vez maior prevenção vem como “uma disponibilidade continuada para escuta permanente de eventuais novos casos” bem como “o acompanhamento de vítimas identificadas em todas as dimensões do seu equilíbrio humano e pessoal, físico, afetivo, psicológico e espiritual”.