O distrito de Castelo Branco vai ter financiadas cinco operações de gestão da paisagem. A nível nacional vão ser desenvolvidas 12 iniciativas deste tipo e que, ao longo de 20 anos, vão beneficiar de um apoio financeiro de 331 milhões de euros do fundo ambiental para reforçar a prevenção de incêndios rurais.
De acordo com o portal “Notícias ao Minuto” que cita a Agência Lusa a resolução governamental já foi publicada, tendo estas operações como principal objectivo “”uma transformação estrutural da paisagem, dando resposta às necessidades de resiliência aos incêndios rurais e à dinamização económica e social dos territórios vulneráveis identificados nas áreas integradas de gestão da paisagem” de acordo com a direcção geral do território
No distrito de Castelo Branco, a “Pinhal Natural” – serviços de consultadoria e comércio de produtos naturais, vai gerir três operações de gestão no concelho de Proença-a-Nova; a do Alvito, com uma extensão de 2096 hectares, prevendo a transformação de 87 %, com reconversão de 507 hectares de pinheiro bravo em outras folhosas, pinheiro manso e olivais, a valorização de áreas de agricultura e florestais. Também a das Fórneas, com 1970 hectares, prevê a transformação de 89 por cento da área e 11% sem intervenção ou por outras entidades. Já a de Penafalcão, com 1104 hectares vai ser transformada em 90 por cento. As três totalizam um investimento de 12 milhões e 200 mil euros.
Cabe também à “Pinhal Natural” a operação de gestão da paisagem de Vila de Rei, com uma extensão de 1012 hectares, e que propõe a intervenção de 73 por cento, num investimento de 1 milhão e 800 mil euros.
Também a “Terras do Lince-Malcata”, da Opalflor; associação dos produtores florestais da Serra da Opa, envolve os municípios de Penamacor e do Sabugal, numa extensão de 4824 hectares, estando definida em 92,3 por cento a operação de gestão da paisagem, num investimento a rondar os cinco milhões e 900 mil euros. 7,7% do território vai ficar sem intervenção ou assegurada por outras entidades.
De acordo com a agência para a gestão integrada de fogos rurais a fase de arranque da execução destas operações vai permitir intervir este ano em 140.000 hectares de territórios vulneráveis.