É a reação, do líder da oposição ao despacho do presidente da autarquia que decidiu cessar, de forma imediata, as funções de José Armando Serra dos Reis como vereador a tempo inteiro na autarquia e, a partir de 1 de janeiro, retirar-lhe as competências de vice-presidente.
“É um bocadinho aquilo que temos vindo a assistir nos últimos tempos, é uma imagem de desnorte que o Partido Socialista na Câmara da Covilhã tem dado”, acrescentando que “demonstra muito as diferentes câmaras municipais que existem dentro da Câmara Municipal”.
Pedro Farromba está preocupado com as consequências que esta decisão poderá ter no último ano de mandato.
“Num ano em que existem verbas a decorrer de candidaturas de PRR, num ano em que a câmara apresentou, supostamente, aquele que é o maior orçamento municipal de todos os mandatos do atual presidente, a falta de um membro no executivo será, obviamente, um problema para conseguir executar esse plano e os prejudicados seremos todos os covilhanenses.”
Preocupante, para Pedro Farromba é, ainda, o facto de José Armando Serra dos Reis deter o pelouro e a responsabilidade de revisão do Plano Diretor Municipal.
“Deixa-me muito preocupado se não conseguir levar a bom porto a reconversão, no fundo, do PDM o que pode trazer prejuízos incalculáveis para a cidade, para o concelho, nomeadamente na definição daquilo que são as áreas urbanas e urbanizáveis e a definição que o PDM trará, mas também no impedimento, caso não seja realizado no próximo ano, da câmara se poder candidatar a fundos comunitários.”
As preocupações do líder da bancada da coligação “Juntos fazemos melhor” na câmara municipal da Covilhã.