Os investigadores da empresa NeuroSoV, da Universidade da Beira Interior (UBI), desenvolveram um novo candidato a medicamento para travar a progressão da doença de Parkinson. São os últimos resultados da investigação da biotecnológica, apresentados no encerramento do projeto PDSolve.
Com um investimento de 600 mil euros, a NeuroSov, empresa que se dedica exclusivamente ao Parkinson, conseguiu desenvolver uma “enzima que contribui para o mecanismo patológico do stress oxidativo, travando a progressão da doença”, constituindo-se por isso “um novo candidato a medicamento” para esta condição, avança a UBI em comunicado.
A investigação da empresa biotecnológica sediada na UBIMedical concentra-se também no desenvolvimento de moléculas com potencial terapêutico, capazes de oferecer uma maior previsibilidade do tratamento e melhores resultados clínicos.
Nesse sentido está ainda a ser desenvolvido um dispositivo médico para auxiliar os pacientes a administrar a medicação.
Estes resultados foram apresentados na semana passado, na sessão de encerramento do projeto PDSolve, financiado pelo Centro 2020. Para a universidade, a investigação da NeuroSoV constitui “um passo gigante” para o desenvolvimento da pesquisa de uma doença que afeta mais de 10 milhões de pessoas no mundo.