O Fundão acolheu, esta quinta-feira, 25 de abril de 2024, o habitual convívio anual de militares da Companhia de Caçadores 4246/73, que participaram ativamente nas ações que conduziram à deposição a ditadura pais em 25 de Abril de 1974.
Mais de duas dezenas de elementos que integraram a Companhia de Caçadores 4246/73 participaram hoje, 25 de abril, no Fundão, no encontro anual que comemora a “revolução dos cravos” e proporciona um dia cheio de memórias e confraternização. Há 50 anos, a Companhia era composta por 123 elementos, dos quais 28 já faleceram.
Refira-se que esta foi uma de duas companhias independentes a participar na revolução dos cravos, no 25 de abril de 1974. A C.Caç.4246/73, comandada pelo Capitão Miliciano Christian Bastos Andersen, encontrava-se, há época, no campo militar de Santa Margarida a preparar a logística e fazer o IAO (Instrução de Aperfeiçoamento Operacional) com vista a uma comissão de serviço na antiga província ultramarina de Angola.
A primeira função desta companhia militar, composta por 123 elementos (dos quais 28 já faleceram) na madrugada do dia 25 de abril, foi de controlar e evitar a passagem pela Ponte Marechal Carmona (á época uma das principais vias de acesso à capital) de alguma unidade militar que se opusesse à revolução.
A RCB falou com António Pereira Martins (ex-Alferes Miliciano) e José Joaquim Ribeiro, natural do Fundão, que organizou o encontro no Fundão. Oiça aqui: