O Conselho Regulador da ERC reuniu no passado dia 17 de setembro de 2025, na Universidade da Beira Interior, com os órgãos de comunicação social dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, com o objetivo de “debater os desafios do setor, em especial dos meios regionais e locais” e de promover uma “reflexão conjunta sobre estratégias para responder a tais desafios e o papel do Regulador.”
A ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social – fez-se representar pela sua Presidente, Maria Helena Sousa, Vice-Presidente, Pedro Gonçalves e os Vogais Telmo Silva e Carla Martins; uma presença em força do Conselho Regulador para, justamente, sinalizar a importância que atribui aos órgãos de comunicação social de dimensão local e regional, manifestando total solidariedade e compreensão perante as dificuldades financeiras e de contexto que atravessam. A este propósito o Vice-Presidente, Pedro Gonçalves, referiu que “apoiar a comunicação social regional é fortalecer a democracia.”
A RCB esteve representada no encontro pelo Presidente da Direção, Miguel Nascimento e pelo Jornalista e Chefe de Redação, Paulo Pinheiro, que fizeram notar as dificuldades que os meios de comunicação social atravessam, apontando também caminhos de futuro para o setor.
Miguel Nascimento, referiu o exemplo da RCB para identificar e sublinhar o momento difícil do setor, confrontado com graves constrangimentos de tesouraria, inexistência de apoios diretos à contratação qualificada e de programas direcionados para a sustentabilidade desta área fundamental para a nossa democracia.”
Para o Presidente da Direção da RCB “o estado tem que encontrar mecanismos ágeis e eficazes se quiser continuar a contar com órgãos de comunicação social de dimensão local e regional que, através de um trabalho sério, livre e independente, contribuam para o reforço do pluralismo e da democracia”.
“As coisas têm de mudar de forma rápida, consciente e sustentada. As rádios e jornais dos territórios da interioridade, com registo de enormes fragilidades de tesouraria, não podem ter estas vulnerabilidades se quiserem fazer bem o seu trabalho, cumprindo a sua missão com verdade, isenção e rigor.”, disse Miguel Nascimento, “voltando a apelar ao apoio da comunidade, das instituições e das pessoas que nos acompanham há muitos anos e que conhecem o bem o nosso trabalho e a nossa ligação ao território e à Diáspora espalhada pelos quatro cantos do mundo.”
