Os estudantes vão sair à rua esta sexta-feira na Covilhã. A iniciativa faz parte de uma marcha global que decorre a partir das 11:00 na universidade “contra a inacção das instituições” e ” pela justiça climática” referem em comunicado os organizadores da acção.
A greve climática estudantil da Covilhã reivindica o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025 de modo a garantir que o inverno 2023/24 é o último inverno de gás no país.
Os estudantes prometem que marchar neste dia vai ser apenas o início, e que se o governo não se comprometer a “garantir um futuro” vão parar o funcionamento de escolas e instituições este semestre até que sejam ouvidos: ” O nosso medo de não ter um futuro impele-nos a agir de forma cada vez mais ousada à medida que a crise climática se agrava e a inação do governo se mantém ” afirma Beatriz Curto uma das porta voz deste protesto.
A marcha está inserida no movimento internacional “Fridays for Future”. Em Portugal estão também convocadas marchas noutras cidades neste dia, sendo que os estudantes da greve climática Estudantil já organizam marchas por todo o país desde 2019, mas esta é a primeira realizada na Covilhã.
Afirmando o “falhanço total de governos e instituições” em resolver a crise climática, afirmam que “tal como disse o secretário-geral da ONU, “meias medidas não impedirão o colapso climático total. O único plano compatível com o futuro é o fim aos combustíveis fósseis. Não vamos desistir, porque esta é a luta das nossas vidas”, afirmam os organizadores.