O WOOL volta a invadir as ruas da Covilhã entre os dias 10 e 18 de junho. A décima edição do festival de arte urbana tem preparadas diversas atividades criativas, para além dos novos murais que vão ser concebidos por Helen Bur, Mariana Duarte Santos e Taxis.
São os três artistas convidados a acrescentar novas cores, texturas e narrativas ao centro histórico da Covilhã.
Helen Blur já percorreu os quatro cantos do mundo com o seu trabalho, uma variante entre o óleo sobre a tela e a tinta sobre a parede e agora, uma nova peça da sua coleção fica patente na “cidade neve”. Mariana Duarte Santos faz da pintura e da gravura a sua arte, influenciada por outras áreas como o cinema e a literatura. Pintou o primeiro mural em 2019 e desde aí já soma mais de 40 em locais como a Irlanda, Luxemburgo, Portugal ou Espanha.
Já o Taxis é um pintor, muralista, ilustrador e printmaker grego cujo trabalho assume uma dimensão figurativa. Sempre em torno do ser humano e das suas inquietações, hábitos e lutas internas, o artista procura retrabalhar velhos pensamentos com um novo olhar.
Para além destes três vai nascer um outro mural, da autoria do vencedor de uma open call lançada a artistas nacionais e internacionais residentes em Portugal.
Para assinalar a décima edição, o festival WOOL propõe ainda uma série de atividades que ligam as artes à comunidade. É o caso da ação participativa “WOOL Vai à Escola”, com orientação da artista Pitanga. O objetivo é criar um mural partindo das reflexões das crianças sobre as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis.
Está previsto um workshop de linogravura, na biblioteca municipal da Covilhã e também a visualização do filme “Banksy – Procura-se!”. Um documentário sobre o artista urbano que procura responder a uma questão já inúmeras vezes levantada: quem é Banksy?
Nesta décima edição o festival de arte urbana volta a ocupar o Miradouro das Portas do Sol num fim de tarde com música, street food e um mercado urbano. O momento conta com a apresentação do projeto “Entre Portas”, desenvolvido pela Associação Cultural CISMA, que reúne jovens músicos da Covilhã e do Fundão em torno da música portuguesa, brasileira e jazz.
O WOOL conta ainda com visitas guiadas, a pé e de tuk tuk e uma conversa com os artistas.