A Banda Filarmónica Cortense comemora, este domingo, 126 anos de vida, com apenas uma interrupção na sua atividade, nos anos 70, devido à emigração. Reativada ainda antes de terminar a década, em 1977, a Filarmónica de Cortes do Meio tem-se mantido ativa, até hoje.
“Pela longevidade é sempre uma data a assinalar”, diz Alexandre Barata. Segundo o presidente da direção da Filarmónica Cortense, apesar da data de criação ser de 1899, há registos da presença da Filarmónica de Cortes na inauguração do troço da linha da Beira Baixa, pelo rei D. Carlos e rainha D. Amélia, oito anos antes, em 1891.
A melhor prenda de aniversário para a Banda seriam “mais músicos em atividade”, apesar da Filarmónica ter atualmente 30 elementos e uma dezena de alunos na sua escola de música, que são o garante da continuidade.
Outro dos objetivos da direção é acabar as obras na sede “falta a última fase que contempla a parte administrativa, sala de reuniões, gabinete da direção, a sala para a escola de música e uma área de exposição.”
Segundo Alexandre Barata as duas primeiras fases estão concluídas.
“O que está concluído é a estrutura do edifício e o salão de atividades, a segunda fase é o piso intermédio, onde está a sala de ensaio, bar e onde funciona, para já, a escola de música.”
A banda tem investido na renovação instrumental e na farda, “quando uma banda é jovem, quase todos os anos é preciso mudar de farda, de inverno e de verão, é sempre um grande investimento”.
Este domingo, a Filarmónica Cortense conta com a presença de mais de uma centena de pessoas na celebração do seu aniversário, que começa logo pela manhã com uma arruada, seguida de uma missa e procissão com a imagem de Sta. Cecília. Antes do almoço, haverá um momento musical protagonizado pela Filarmónica aniversariante.














