Além dos dois dias de greve nacional e de uma manifestação junto ao Ministério da Saúde, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anuncia a realização de uma caravana que irá percorrer o país “na defesa da carreira médica e do SNS”.
Uma greve nacional a 14 e 15 de novembro, com uma manifestação junto do Ministério da Saúde prevista para o primeiro dia e uma caravana por 14 capitais de distrito são as respostas da Federação Nacional dos Médicos “à má fé e irresponsabilidade do Ministério da Saúde e do Governo”, refere a estrutura sindical em comunicado.
A FNAM explica que foi entregue à tutela, uma contraproposta relativa às grelhas salariais e o novo regime de dedicação e integração do internato médico sobre a qual ainda não obtiveram resposta.
“Face ao silêncio” do governo, a Federação Nacional dos Médicos agendou uma greve e uma manifestação, mas também uma Caravana Nacional entre os dias 5 de setembro e 15 de novembro.
A iniciativa arranca no Porto e percorre mais 13 capitais de distrito, entre elas a cidade da Guarda. É a única localidade da região da Beira Interior inserida na Caravana Nacional, uma vez que não está prevista a sua passagem por Castelo Branco.
A FNAM anuncia ainda como última ação, uma ida ao Parlamento Europeu e à delegação da Comissão Europeia, em Bruxelas. O momento vai servir para entregar aos deputados portugueses eleitos e à comissária europeia para as questões da saúde, um manifesto em defesa de uma saúde pública.
“A população em Portugal merece uma saúde universal, acessível, eficiente e de qualidade, e não pode continuar refém da incompetência do Ministério da Saúde e do Governo”, conclui a organização.