A Guarda é um dos distritos com freguesias “particularmente vulneráveis” a uma redução de caixas automáticas e balcões de instituições de crédito. Os dados fazem parte de um estudo publicado esta quarta-feira pelo Banco de Portugal sobre a cobertura da rede de caixas automáticas e agências bancárias referente a 2022.
Ao todo são 30 freguesias portuguesas que podem ser afetadas numa eventual contração adicional da rede de CA e balcões. No distrito da Guarda existem quatro. Mais, só em Bragança (12) e Vila Real (oito).
Na avaliação feita, o Banco de Portugal explica que estas freguesias são sinalizadas por “distarem mais de 10 quilómetros do ponto de acesso mais próximo e mais de 15 quilómetros do segundo ponto de acesso mais próximo”.
No território nacional, existiam, em 2022, mais de 17 mil pontos de acesso a numerário: cerca de 14 mil terminais, concentrados em torno dos principais centros urbanos e no litoral e 3,2 mil agências bancárias que prestavam serviços relacionados com notas e moedas.
Em comparação com a Área do Euro, Portugal era o sexto país com mais pontos de acesso físico ao sistema bancário, liderando em número de caixas automáticas ‘per capita’, mas ficando abaixo da média europeia na área coberta pela rede de balcões.