Criar uma ferramenta para reforçar e melhorar a intermediação entre a comunidade migrante e a administração pública é o grande objetivo do projeto “A+I Ecossistema descobrindo novos cidadãos”, que arrancou hoje no Fundão.
O projeto, financiado pelo Portugal Inovação Social, resulta de uma candidatura entre o ISCTE, a entidade coordenadora, a UBI e a Lugar Comum e conta com o apoio dos investidores sociais, “BPI – La Caixa” e Santa Casa da Misericórdia do Fundão, para além da Câmara Municipal do Fundão, onde nasceu o projeto há dois anos.
“Nós fomos pioneiros na formação de uma rede de intermediadores, para facilitar o processo de inclusão e simultaneamente também criamos medidas para a capacitação e formação de pessoas, nomeadamente criando esta rede das academias +integração, que também com o ISCTE e com a UBI fomos desenvolvendo, agora queremos criar ferramentas de nova geração utilizando a IA”, explica Paulo Fernandes.
Na prática, ao longo de quatro bootcamps que se vão realizar no Fundão até final de 2026, pretende criar-se “multilingues virtuais que possam facilitar a vida a qualquer pessoa, independentemente da sua língua e da sua cultura, para respostas a questões urgentes, a criação de documentação, à sua tradução correta, de forma a que a administração publica, seja mais eficiente, com respostas mais satisfatórias quer em qualidade quer em tempo.”
O lançamento do projeto decorreu esta manhã, na sala da concha do Casino Fundanense com uma sessão que reuniu todos os parceiros do projeto.














