O município do Fundão integra o programa Shazam como território-piloto, visando reforçar a capacidade dos jovens para pensar criticamente e avaliar a fiabilidade da informação relativa à ciência.
Em comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, a autarquia fundanense revela que estão a ser desenvolvidos materiais educativos não formais, utilizando a gamificação para ambientes de aprendizagem presenciais e remotos para alcançar 3.000 jovens portugueses e gregos, num projeto com liderança da Aristotle University of Thessaloniki (Grécia), em colaboração com o parceiro MOG Technologies (Maia, Portugal) restantes parceiros associados, nomeadamente a Awareln e Teatro Metaphora (ambos da Madeira, Portugal), Startup Greece e Poliana – Exploring Art and Culture on Lesvos (ambos da Grécia).
A primeira sessão de discussão com o objetivo de identificar os padrões de consumo de informação científica e noticiosa entre os jovens da geração Z nos meios digitais decorreu, no passado dia 19 de março, no Agrupamento de Escola do Fundão.
O grupo, composto por cerca de vinte alunos, com idades entre 15 e 17 anos, foi desafiado com perguntas sobre as fontes habituais para obter informações científicas, a confiança nessas fontes e como as plataformas de redes sociais online têm impacto nas suas opiniões sobre temas como a ciência, astrologia, teorias da conspiração, medicinas alternativas e alterações climáticas.
O projeto SHAZAM tem a duração de 18 meses e os próximos passos, de acordo com a CMF, são a criação de ferramentas tecnológicas avançadas e o desenvolvimento e implementação de um Guia Educativo que visa formar professores e capacitar a geração Z no desenvolvimento de competências de literacia digital e mediática, essenciais para enfrentar um futuro sustentável e próspero baseado no conhecimento.
Para encontrar mais informações sobre o projeto em https://shazam.eu/.