O Movimento Cívico Gardunha Sul (MCGS) promove esta segunda-feira, 3 de novembro de 2025, pelas 15h00, em frente ao CAET – Centro de Acolhimento de Empresas Tecnológicas do Fundão, organiza uma manifestação contra o projeto Shopia. A concentração dos manifestantes será às 14h30, em frente à Câmara Municipal do Fundão, seguida de uma marcha até ao local do protesto.
Da acordo com o MCGS, a ação pretende dar voz às populações afetadas pelo projeto da Central Fotovoltaica Sophia, que abrange os concelhos do Fundão, Penamacor e Idanha-a-Nova do e reivindicar maior transparência e participação pública no processo em curso.
O Movimento exige a suspensão imediata do processo de consulta pública até que as restantes condições descritas sejam cumpridas e, posteriormente, o prolongamento do prazo para participação pública. “O procedimento não está a respeitar os cidadãos locais. O acesso à informação não está a ser democrático. Os cidadãos têm o direito a conhecer o projeto na sua totalidade e os reais impactos na sua vida”, refere a nota enviada aos órgãos de comunicação social.
A realização de sessões públicas de informação às populações sobre o projeto Sophia, a decorrer nas localidades adjacentes, com a empresa promotora e especialistas independentes para avaliação dos impactos, assim como, informações claras e compreensíveis, não só sobre a localização precisa do projeto, como a descrição específica dos impactos nessas áreas e não de uma forma global, como apresentada no Estudo de Impacto Ambiental, são outras das exigências feitas pelo MCGS.
Os promotores da manifestação marcada para esta segunda-feira, pelas 15h00, no Fundão, defendem também a elaboração de um estudo por uma ou mais organizações independentes sobre os impactos totais do projeto Sophia. “A empresa promotora não poderá interferir na escolha da organização a elaborar o estudo”, apontam.
O Movimento exige ainda que se considere o redimensionamento e localização do projeto Sophia, com alternativas para minimizar impactos negativos a todos os níveis e que as Câmaras Municipais dos três concelhos (Fundão, Penamacor e Idanha-a-Nova) abrangidos pelo projeto Sophia, “tomem medidas imediatas no sentido de apoiarem e cooperarem com os seus munícipes na concretização destas condições”,














