Os contratos-programa foram assinados esta quarta-feira em Murça e preveem intervenções com vista à estabilização de emergência dos solos a realizar no prazo máximo de um ano.
Os trabalhos englobam “o corte da madeira ardida junto às linhas de água e à rede viária, com estabilizações para evitar derrocadas e escorrimentos superficiais” e a preparação “das áreas ardidas para a regeneração natural”, além de arborizações”, avança o secretário de estado da Conversação da Natureza e Florestas, citado pelo Jornal de Notícias (JN).
João Paulo Catarino destacou ainda que as autarquias juntamente com o ICNF podem “promover áreas integradas de gestão da paisagem, cujas intervenções serão financiadas a 100%, com apoio ao proprietário, a 20 anos, para manter essas áreas arborizadas”.
O apoio de 6,9 milhões de euros para os 21 municípios é financiado na totalidade pelo Fundo Ambiental. Sobre a suavização dos prejuízos causados pelos incêndios de 2022, o secretário de estado diz que o “ministério do ambiente já contratualizou com as entidades locais à volta de 16 milhões de euros”.