Em comunicado, Joana Bento e Sérgio Mendes referem que estas duas intervenções “são apelidadas pela maioria PSD de grandes obras do mandato, mas esquecendo-se de referir qual o mandato e fixar com seriedade o termo das mesmas”.
No caso do cine teatro, os vereadores do PS referem que a prorrogação de prazo, por mais 180 dias é “mais um capítulo de atrasos para criar mais ficção política” pois basta “olhar diariamente para a evolução das obras para perceber a falácia”. Uma decisão que foi tomada “dias depois da maior sala de espetáculos do concelho assinalar 58 anos de vida e que prolonga, para já, em mais 70% do tempo de execução inicialmente previsto para a sua reabilitação”.
Já as obras no centro de acolhimento de empresas, consideradas como importantes “para atrair investimento vão durar, pelo menos, mais de 30% do tempo que havia sido tornado público” afirmam os vereadores do Partido Socialista, que recordam que em Agosto do ano passado “foi aprovado um adiantamento de um valor superior a um milhão de euros à construtora responsável por estas obras públicas que se inserem no programa Portugal 2020”.
Joana Bento e Sérgio Mendes pedem “diligência e responsabilidade” sublinhando que as obras em causa “tem merecido a concordância dos eleitos do PS e da maioria dos fundanenses” sublinhando que “no capítulo da ficção, criada pela maioria PSD, temos prorrogações de conclusão de obras, processos de indemnização por concluir, aquisição de serviços de patrocínio judiciário e assessoria jurídica para processos ligados ao cine teatro Gardunha avultados” sendo “o mais surreal um ajuste directo do plano estratégico para comunicação” da sala de espectáculos, aprovada em Maio de 2022, quando “a única comunicação que existe é o atraso visível na conclusão das obras”.