Clube de futsal feminino falhou o acesso à final four mas expõe agora que três das quatro equipas que participaram nessa fase e que garantiram esse acesso aos nacionais na próxima temporada não o poderiam fazer por motivos burocráticos e de falta de certificação, reivindicando um desses lugares na próxima época.
Em comunicado, o clube revela que “após consulta dos regulamentos de acesso ao campeonato Nacional 2ª Divisão Futsal Feminino para época 2024/2025 e da listagem de entidades certificadas na época desportiva 2023/2024, observámos que os Clubes para participarem no Campeonato Nacional Feminino II Divisão de Futsal têm
de obter a certificação mínima de CBFF, na época imediatamente anterior à época da participação na Prova, efetuada pela FPF nos termos do Regulamento de Certificação de Entidades Formadoras”, referem.
O GDV refere então que ao consultar as entidades certificadas pela FPF, “3 equipas que disputaram a final four, Torreense, SC Braga e AD Jorge Antunes, não cumprem o requisito mínimo de Centro Básico, o mesmo acontecendo com uma das equipas que está na 2ª Divisão, o Paulenses”.
Nesse sentido, o Valverde entende que se deve aplicar a regra prevista no ponto 3 do artigo 15 do regulamento da prova em vigor, que refere que, “no caso de um ou mais Clubes que tenham garantido desportivamente a possibilidade de disputar o Campeonato Nacional Feminino da II Divisão de Futsal desistam, antes do sorteio, ou não reúnam os requisitos regulamentares de inscrição nesta Prova, o preenchimento da(s) vaga(s) será efetuado pelo(s) Clube(s) melhores classificados na Taça Nacional Feminina de Futsal”.
Desta forma, o Grupo Desportivo de Valverde, o São João de Ver e o CD Aves 1930, preencheriam os critérios de acesso à 2ª Divisão Nacional nas vagas deixadas por incumprimento.