Segundo o presidente da Câmara do Fundão, dos 700 fogos de habitação protocolados entre a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, no passado dia 26 de janeiro, 43% serão construídos no Fundão.
“Dos cerca de 81 milhões que o programa tem para as Beiras e Serra da Estrela, mais de 30 milhões são no concelho do Fundão, que representam 269 novos fogos, a serem criados no Fundão em termos de rendas acessíveis.”
Um protocolo que, a somar ao programa “Primeiro Direito” e aos mais de 20 milhões de euros em candidaturas na habitação de carater urgente, coloca o município perante um grande desafio.
“Nós, estaremos muito próximo de ter aqui um conjunto, na área da habitação, entre os 55 e os 60 milhões de euros, o que é, de facto, um programa muito musculado e que nos exige muito.”
Uma exigência que não é tanto financeira, uma vez que os programas são a fundo perdido, mas sobretudo de prazos.
“É muito exigente exatamente pelos timings. Nós temos quatro anos para executar cerca de 55 milhões de euros na área da habitação, o que é um valor muito alto, sobretudo, em termos de projetos e de lançamento de procedimentos”, explica o autarca sobre o trabalho que não se avizinha fácil, nos próximo quatro anos, “para conseguir cumprir aquilo que temos candidatado e que, felizmente, tem vindo a ser aprovado.” Conclui Paulo Fernandes.