Aos seus atrativos naturais, paisagísticos e históricos, junta-se um conjunto de atividades que o Município promove ao longo do ano com o objetivo de combater a sazonalidade do turismo e alimentar um importante setor para a economia do concelho.
“Hoje, esta visitação acontece por todo o concelho e ao longo de todo ano, o que permite também à nossa economia do turismo e dos serviços um trabalho ao longo do ano, não só pela visitação, pela notoriedade do território, mas também pelo conjunto de ações e de eventos que fazemos ao longo do ano.”
Idanha a Nova é o segundo concelho do distrito com maior número de camas. Neste campo, segundo Armindo Jacinto, a realidade mudou muito nos últimos 20 anos.
“Nós, em 2002 tínhamos menos de 10 unidade hoteleiras, hoje temos 90, mais de mil camas, o que permite ter uma oferta significativa.”
O autarca idanhense ainda não perdeu a esperança de ver recuperado e transformado num hotel de excelência, o solar de Marrocos, na aldeia histórica de Idanha a Velha. O imóvel ainda integrou a lista de edifícios a recuperar, no âmbito do programa Revive, criado pelo anterior Governo, mas sem sucesso.
“Um programa interessante, mas que não criou nenhuma diferenciação para concelhos como Idanha, ou seja, um investidor tinha as mesmas condições para investir em Idanha ou em Lisboa”. No caso do Solar de Marrocos, ainda foi aberto um concurso e surgiu um interessado, “mas depois entendeu não concluir o processo, mas esse é um projeto que ainda perseguimos: encontrar um parceiro que tenha a sensibilidade para dotar Idanha a Velha de um projeto muito lindo, que é uma unidade de excelência.”
O presidente da Câmara de Idanha a Nova, ainda mantem a esperança de ver recuperado o solar de Marrocos, um edifício do Município, em plena aldeia histórica de Idanha a Velha, caracterizado pelas sua cantaria rendilhada.