O instituto politécnico de Castelo Branco reage “com enorme pesar” ao falecimento do poeta e escritor António Salvado. Uma personalidade que vai ficar “para sempre ligada à cidade”, mas também a uma instituição onde ainda exerceu funções como docente.
O IPCB destaca o papel de docente desempenhado por António Salvado no seu regresso à Beira Baixa, depois de se ter licenciado em filologia românica, enaltecendo a sua acção como professor no antigo liceu nacional de Nuno Álvares, como director do museu Francisco Tavares Proença Júnior e da revista “Estudos de Castelo Branco” e também a leccionação no IPCB.
Recordando as comemorações do 40º aniversário da instituição, em 2020, o IPCB sublinha que António Salvado confessava que, nas variadas “paragens” do seu itinerário ligado ao ensino, fora “a dimensionada pela escola superior de educação aquela que, no recôndito do meu ser, continua a harmonizar-se com uma mais vibrante acuidade e com uma firmeza sentimental bem mais imorredoira”. No depoimento eternizado em livro, o professor recorda “com a mais profunda saudade” a “aliciante docência” e as aulas na escola pela qual se jubilou “de alegria”, “durante as quais a ‘comunhão’ se avivava de modo comum”.
Aos familiares, colegas de ofício e gerações de alunos que, “com fulgor e paixão”, António Salvado acompanhou nas letras e nas artes, “a estes ensinando, mas com os mesmos aprendendo a conviver”, o IPCB apresenta as mais sentidas condolências.