O montante financeiro concedido para a construção da nova residência do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) é quase o dobro do inicialmente previsto. Colocada fora do financiamento PRR em setembro de 2024, a contestação do Politécnico da Guarda levou a um despacho do ministro em outubro que tornou a residência da Guarda elegível para dois milhões e meio de euros.A Agência Erasmus + informou o IPG do reforço das verbas europeias.
A Agência Nacional Erasmus+ informou oficialmente o Instituto Politécnico da Guarda – IPG que o Ministério da Educação, Ciência e Inovação enviou para publicação no Diário da República o reforço do financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a sua nova residência estudantil. Os 2 milhões 512 mil 140 euros atribuídos em 2024 passam para 4.905.096,62 euros, quase duplicando o montante inicialmente concedido.
“Esta decisão honra a Agência Erasmus+ e o ministro Fernando Alexandre, os quais, chamados a atenção para a injustiça que estava a ser feita ao Politécnico da Guarda, tiveram a grandeza de corrigir o erro: são atitudes de louvar e de reconhecer”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG, citado em comunicado.
De acordo com o presidente do Instituto da Guarda, o resultado deve-se também à competência e à persistência do administrador do IPG, Paulo Tolda, “que preparou sólidos argumentos para contestar as decisões que punham o Politécnico da Guarda em tremenda desigualdade face a outras instituições”, frisa.
“A futura residência vai ser fundamental para captar mais estudantes para Seia num futuro próximo”, afirma Joaquim Brigas. “Registamos com agrado que a Câmara Municipal de Seia se tenha associado nesta reta final ao processo de concretização do projeto”, conclui.