O instituto politécnico da Guarda viu aprovado pela agência de acreditação e avaliação do ensino superior o primeiro curso de mestrado em todo o país na área da biotecnologia medicinal e farmacêutica. As primeiras vagas vão ser disponibilizadas já no arranque do próximo ano lectivo.
De acordo com o IPG, este curso vai permitir formar “profissionais altamente especializados, aptos para desenvolver terapêuticas e produtos biotecnológicos como vacinas, substitutos de pele ou medicamentos com efeito apenas nas células malignas para prevenir e tratar doenças”. Profissionais que “são cada vez mais procurados pela indústria farmacêutica e grupos de saúde”.
As aulas vão ter início no próximo ano lectivo, na escola superior de saúde do politécnico da Guarda e, de acordo com o director do curso “a medicina e a indústria farmacêutica têm enfrentado vários desafios nas últimas décadas, resultado do aumento da esperança média de vida, do aparecimento de novas doenças, como a covid-19, de resistências bacterianas ou de patologias onde os tratamentos ainda não têm a eficácia pretendida, como o cancro ou as doenças autoimunes”.
Maximiano Ribeiro acrescenta que esta nova formação vai permitir “estimular a inovação, conjugando conhecimentos teórico-práticos actualizados e de vanguarda na área da biotecnologia medicinal e farmacêutica”.
Com a duração de dois anos, o curso de mestrado em biotecnologia medicinal e farmacêutica vai ter um plano de estudos “fortemente ligado à medicina regenerativa, deteção precoce de doenças e ao desenvolvimento de novos medicamentos e produtos de saúde”. Vai funcionar em regime b-learning e em horário pós-laboral. As candidaturas vão estar abertas a partir de 14 de Agosto.