A Guarda Nacional Republicana iniciou no passado dia 1 de fevereiro a Operação Floresta Segura. Até 30 de novembro, estão previstas ações de sensibilização e monitorização, fiscalização, vigilância e deteção de incêndios rurais, bem como de investigação e validação de áreas ardidas.
De acordo com aquela força de segurança, o objetivo é “prevenir, detetar, combater e reprimir atividades ilícitas, garantido a segurança das populações, dos seus bens e a preservação do património florestal”.
Das várias “tarefas chave” da operação destacam-se as ações de prevenção e sensibilização nos concelhos em que se contabilizaram “mais de 100 ignições”; ações de sensibilização, monitorização e fiscalização em todo o território nacional, com foco nas “freguesias prioritárias, através do reconhecimento das situações críticas de incumprimento dos critérios de gestão de combustível”.
Para além disso, a Operação Floresta Segura visa ainda “garantir uma célere investigação e determinação das causas dos incêndios rurais”, analisando todas as ocorrências e as suas causas para conhecer o “fenómeno regional subjacente às ignições”, direcionando posteriormente as ações de vigilância e deteção.
Em comunicado, a GNR destaca que “a severidade dos incêndios rurais de 2017 e o seu impacto dramático”, constituíram “um ponto de viragem na definição e implementação de estratégias que visam assegurar uma eficiente Defesa da Floresta Contra Incêndios”.
Já em 2023, a autoridade monitorizou e fiscalizou mais de 14 mil locais, com ausência de gestão de combustível, dando origem a quase 8 mil cumprimentos voluntários de limpeza de terrenos, previamente sinalizados.